quinta-feira, 14 de abril de 2016

OS BODES EXPIATÓRIOS DO AÇÚCAR (I)
O açúcar invadiu a mesa há 500 anos e transformou a alimentação da humanidade numa ração patogênica. Esse fato inaugurou a "era das doenças crônicas, metabólicas e degenerativas", antes a humanidade sofria com as doenças infectocontagiosas. A "comissão de frente" do bloco das doenças crônicas são as doenças bucais (cárie, gengivite, periodontite, etc). Mas essa associação do açúcar ao conjunto das doenças crônicas ainda não é assumida pela medicina. Quem diz isso com todas as letras sou eu mesmo em O livro negro do açúcar.
Mesmo a associação causal do açúcar com as cáries ainda encontra resistência até entre os dentistas. A odontologia tem um pacote caviloso de explicação para as cáries cujo objetivo é tirar o açúcar da reta. E vem com uma conversa mole sobre determinações "multifatoriais". Até o pobre do dente virou "fator de cárie".
E essa dificuldade que a medicina tem de associar doenças e açúcar tem feito com que as pessoas comuns e também a medicina fiquem arranjando bodes expiatórios para culpá-los pelas doenças do açúcar. Vou produzir alguns posts apontando alguns desses bodes.
A ÁGUA DO MAR E A MARESIA
Weston Price (1870-1948) dentista americano também formado em nutrição e antropologia, é autor do livro "Nutrition and Phyisical Degeneration". Intrigado com o fato de aborígines em geral gozarem de boa saúde enquanto o homem branco "civilizado" está mais para um pudim de doenças. Price viajou o mundo todo em busca de povos primitivos para conferir essa história e ver com seus próprio olhos "O que é que eles têm que nós não temos".
Em sua passagem pelas ilhas Hébridas, situadas costa afora do noroeste da Escócia, Weston Price (1870-1948) teve a oportunidade de comparar as pessoas que viviam nas Ilhas Lewis, comunidade interiorana com modos de vida tradicionais com as que viviam na cidade portuária de Stornoway, onde o estilo de vida da civilização já se fazia presente. A população da ilha era constituída basicamente de pescadores, pequenos fazendeiros e criadores de ovelha. Da sua alimentação fazia parte peixe e frutos do mar; aveia, da qual se fazia farinha e biscoitos; cevada, e algum laticínio. (...)
Já os moradores de Stornoway tinham acesso nas lojas a bolo Angel food cake, pão branco, produtos de trigo refinado, marmeladas, vegetais enlatados, compotas e doces diversos, e sucos de frutas adoçados.
E o que Weston Price viu? cárie rampante (aportuguesamento do inglês rampant carie, também traduzido pelo eufemismo “cárie de mamadeira”, mas que ficaria melhor traduzido por cárie avassaladora ou coisa parecida) comum nos habitantes de Stornoway contra dentaduras naturais perfeitas na Ilha de Lewis. E o que é pior os moradores da cidade portuária tinham uma “explicação” para as próprias cáries que seriam consequência "da água salgada e da maresia". Este é o bode número um. Vocês vão ficar chocados com alguns bodes.


segunda-feira, 30 de março de 2015

O MITO DA HIGIENE BUCAL

Falar em "higiene bucal" como forma de dar combate às cáries é espalhar uma mentira. Higiene bucal seria um procedimento para limpar a boca de resíduos de alimentos. A tarefa de eliminar uma blaca bacteriana não é "higiene bucal" é um procedimento médico denominado debridamento, é profilaxia.

A escovação de dentes realizada pela população não elimina o biofilme. A higiene bucal contra as cáries de açúcar é um empreendimento, diga-se de passagem, apenas paliativo. Carlos Botazzo, por exemplo, em A Cárie como fetiche, diz: “Sabe-se que as cerdas da escova não alcançam o fundo da bolsa nem removem as colônias de bactérias gram-negativas ou anaeróbicas ali instaladas”.

Pesquisas dizem que o uso de fio dental pela população é insignificante. Segundo Loersche: “Não existem dados documentados mostrando que escovação e fio dental quando executados pelo paciente, previnem ou diminuem a cárie, embora possa se obter uma melhora na gengivite.”

Jaime Cury é duro: “Bactérias foram, estão sendo e serão enterradas sob uma restauração, independente do material usado”.
A placa bacteriana é um fenômeno renitente que poucas horas após a escovação está de volta. Já se fez experiência de tratamento sistêmico com penicilina durante dez dias que reduziu os níveis salivares de S. mutans em cerca de 99,5%. Três semanas após o tratamento a colônia estava de volta.

Nossos antropólogos, especialmente Weston Price, que era também dentista, registraram de seus encontros com “povos primitivos”, que muitos deles consumiam carboidratos e viviam com a boca suja, não praticavam nenhum tipo de higiene bucal, e, no entanto quase não possuíam cáries. E quando tinham eram do tipo crônico, manchas circunscritas ao esmalte, sem cavitação, “cáries” que não constituíam problemas. O açucaramento da dieta humana ocorrido depois da descoberta do Novo Mundo é que originou um TIPO NOVO de cárie dental que além de dor de dente, destruia-o completamente. Essa cárie de novo tipo é que forçou o surgimento da odontologia. Como a medicina já estava estabelecida e os médicos olhavam os "tira-dentes" com má vontade, a odontologia teve que se firmar como uma ciência e uma técnica ao largo da medicina.

Por isso a pandemia (epidemia é pouco) de cárie nunca vai acabar. Ela só vai acabar no dia em que o açúcar for varrido da mesa e jogado no lixo com açucareiro e tudo. A maior prova de que a odontologia é um fracasso em sua luta contra as cáries é o sucesso da indústria de próteses e da implantodontia. Só implanta dente quem o perdeu.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O AVANÇO DA DITADURA DO AÇÚCAR

     A humanidade da Idade Média para trás não consumia açúcar. O açúcar entrou na mesa para valer a partir do século XVI depois que o açúcar passou a ser produzido em larga escala no Novo Mundo recém-descoberto por portugueses e espanhóis. Durante 100 mil anos, portanto, a humanidade usava uma dieta isenta de açúcar. Há dez mil anos, com a revolução agrícola, passou a consumir grãos. E passou a ser consumidora de açúcar há pouco mais de 500 anos. A entrada em cena do açúcar se deu de uma maneira gradual. Primeiro o açúcar chegou à Europa como uma especiaria muito cara vinda do Oriente. No século XIV com o dinheiro utilizado para se comprar um quilo de açúcar na Inglaterra dava para se comprar dez cabeças de gado.

     Depois o açúcar começou a ser usado pelos boticários (os farmacêuticos de antigamente). Os árabes inventaram o xarope. No século XVI o açúcar colocou o pé na mesa à título de sobremesa. Agradou tanto que logo, logo ele pulou para a mesa propriamente dita. Gilberto Freyre em seu livro “Açúcar” registra: “A fartura de açúcar acirrou a tendência ao açucaramento da dieta dos portugueses e dos brasileiros”. Pois bem essa “tendência” ao açucaramento dura até hoje. Um estudo recente da Embrapa mostra a evolução do consumo de açúcar pelo brasileiro. Na década de 1930, o consumo médio por habitante era de 41 gramas por dia. Na década de 1950, foi para 82 gramas/dia. Nos anos setenta, eram 109 gramas diárias. Nos anos 1990, o consumo subiu para 136 gramas. A última medição da Embrapa é do ano 2000 e mostrou que o brasileiro consome até 150 gramas por dia. Nos dias de hoje, do ano de 2015 o brasileiro consome por ano em média mais de 60 quilos de açúcar ou mais de 164 gramas diárias "em média". A Organização Mundial de Saúde (OMS) gostaria que as pessoas consumissem de calorias do açúcar apenas 5% das calorias totais ingeridas diariamente. Para uma dieta de 2000 Kcal isso representa apenas 25 gramas de sacarose refinada por dia. Tem brasileiro  consumindo SETE ou OITO vezes mais açúcar que o recomendado pela OMS posto que o cálculo da Embrapa é para "consumo médio", e a OMS propõe um "teto de consumo"; mas não se faz nada por causa da força do lobby dos traficantes de açúcar. O Brasil consome apenas O DOBRO da quantidade de sal recomendada pela OMS e o Ministério da Saúde já tomou providências com a indústria de alimentos para solucionar o problema. A indústria está adicionando menos sal aos alimentos industrializados.

Malgrado esta realidade, a ditadura do açúcar continua avançando, o açucaramento da mesa continua de vento em popa. Não faz muito tempo as pizzas conhecidas eram: napolitana, mussarela, alice, portuguesa, quatro queijos, etc. Hoje já existe a asquerosa pizza doce. A pizza tradicional, salgada já fazia parte da ração açucarada ( a massa e o molho de tomate continham açúcar). A pizza doce é o fim da picada. Com as empadas a mesma coisa. Antes limitavam-se à palmito, camarão e galinha. Hoje as patogênicas empadas doces já estão aí: “romeu e julieta” (goiabada com queijo), chocolate, etc.

Anteontem vi no programa de Ana Maria Braga a apresentação de uma farofa doce. Uma farofa normal à qual acrescentava-se pêssego e/ou cereja em calda de açúcar. Com isso Ana Maria transformava a farofa de um alimento saudável num prato patogênico. Aliás Ana Maria Braga é uma competente promotora do avanço do açucaramento da dieta (e das doenças crônicas subsequentes). Já vi em seu programa um sujeito apresentando uma geleia de azeitonas. Num “concurso” de cachorros-quentes o vencedor foi o cara que acrescentou açúcar mascavo ao hot dog dele. Certa vez apresentou uma inovação à velha torta de bananas da vovó: encharcou-a de leite condensado. O máximo em termos dessa barbaridade, creio que foi uma porcaria apresentada por Ana Maria cujos ingredientes eram: biscoito recheado (30% açúcar), achocolatado (60% açúcar) e leite condensado(70% açúcar). E ainda teve a cara de pau de dizer que o doce poderia ter sabores. O biscoito recheado é que determinava o sabor: morango, chocolate, baunilha...
    Se a humanidade quiser se livrar das epidemias de cárie dentária, obesidade, doenças cardiovasculares, etc., terá que deter a expansão dessa ditadura e expulsar da mesa esse corpo estranho doce e nocivo.

sábado, 27 de dezembro de 2014

AÇÃO SOBRE O AÇÚCAR (Action on sugar)

Peritos de todo o mundo unem-se para tentar reverter a epidemia de obesidade para tanto formaram o grupo: "AÇÃO SOBRE O AÇÚCAR "


Os principais especialistas em açúcar de todo o mundo se uniram hoje para formar o grupo (ONG) 'Action On Sugar' - com o objetivo de combater e reverter a epidemia de obesidade e diabetes. [1] A obesidade é hoje um problema de saúde pública no Reino Unido e, praticamente, em todos os países ao redor do mundo, e ainda não há um plano estruturado coerente para combater a obesidade, as propostas da OMS nesse sentido têm sido boicotadas pelo lobby da indústria de alimentos. 
Ação Sobre o Açúcar vai realizar uma campanha de saúde pública, tentar sensibilizar o público, o governo e os parlamentares no sentido de legislar sobre o consumo de açúcar e, assim, evitar produtos que estão cheios de açúcares escondidos. As crianças são um grupo particularmente vulnerável alvo de indústria e do marketing de calorias vazias presentes em lanches e refrigerantes açucarados.
O foco inicial do grupo será a adotar um modelo semelhante ao adotado para a redução do consumo de sal. Uma ação pioneira e bem sucedida denominada Ação de Consenso sobre Sal e Saúde (CASH). Esta iniciativa tornou-se uma das políticas nutricionais de maior sucesso no Reino Unido desde a Segunda Guerra Mundial, estabelecendo metas para a indústria de alimentos para reduzir a  adição de sal em todos os seus produtos, ao longo de um período de tempo. Como isso é feito lentamente, as pessoas não notarão a diferença no gosto [2].  O consumo de sal caiu no Reino Unido em 15% (entre 2001-2011) e a maioria dos produtos nos supermercados foram reduzidos entre 20 e 40%, com uma redução mínima de 6.000 derrames e mortes por ataque cardíaco por ano, e um custo de poupança de saúde de £ 1,5 bilhão [3]. Um programa semelhante pode ser desenvolvido para reduzir o consumo de açúcar pela população, definindo metas para todos os alimentos e bebidas, onde se adicionam açúcar. Action On Sugar estima que uma redução de 20 a 30% de açúcar adicionados pela indústria num prazo de 3 a 5 anos é facilmente alcançável, resultaria em uma redução na ingestão de calorias de cerca de 100kcal/day.

Esta redução na ingestão de calorias irá reverter ou deter a epidemia de obesidade e também terá um impacto significativo na redução da incidência de doenças crônicas [4]. Esta campanha se concentrará, portanto, em convencer a indústria de alimentos, o governo e o Ministério da Saúde, que esta é de longe a melhor maneira de combater a epidemia de obesidade. Este programa é prático, vai trabalhar e vai custar muito pouco. Isso também dá uma oportunidade para a indústria de alimentos e bebidas não alcoólicas a adotar opções mais saudáveis, sem ter um efeito significativo sobre suas margens de lucro.
Açúcar adicionado em nossa dieta é um fenômeno muito recente (150 anos) e só ocorreu quando o açúcar tornou-se muito barato devido à produção em grande escala. Nenhum outro mamífero come açúcar e não há nenhuma necessidade nutricional de açúcar refinado posto que todos os alimentos (proteínas, gorduras e carboidratos) fornecem a energia de que o corpo precisa . Açúcar do açucareiro é uma fonte totalmente supérflua de calorias e é reconhecido como um fator importante de obesidade e diabetes, no Reino Unido e no mundo.
Não é apenas a Coca-Cola, que tem uma quantidade de 9 colheres de chá de açúcar, mas a água aromatizada, bebidas esportivas (como Gatorade) e iogurtes, também. Alimentos industrializados como ketchup e refeições prontas são apenas alguns alimentos diários que contêm grandes quantidades de açúcares escondidos, alguns exemplos são descritos aqui [5]. 
Objetivos adicionais do grupo Action on Sugar incluem:
. • Educar o público a tornar-se mais consciente em termos da compreensão do impacto do açúcar na sua saúde, verificando a relação de ingredientes dos rótulos ao comprar, e evitar produtos que contenham açúcar;
• Assegurar que as crianças são um grupo particularmente vulnerável, cuja saúde está mais em risco devido à ingestão de açúcar elevado;
• Pressionar as agências reguladoras como a Anvisa para garantir a rotulagem nutricional clara e abrangente quanto ao teor de açúcar de todos os alimentos processados.
• Ao mesmo tempo, gostaríamos de realizar uma campanha dirigida aos deputados, o governo e agências reguladoras, para caso a indústria de alimentos não cumprir as metas de adição de açúcar, aprovar leis mais rigorosas como um imposto sobre alimentos açucarados e isenção de impostos para alimentos saudáveis.
 O presidente de Ação Sobre o Açúcar, professor Graham MacGregor disse: "Devemos agora enfrentar a epidemia de obesidade. O que foi feito até agora pelas autoridades de saúde demonstra não ter tido nenhum efeito sobre a redução da ingestão de calorias e devemos iniciar um plano coerente e estruturado para reduzir lentamente a quantidade de calorias que as pessoas consomem reduzindo a adição de açúcar de alimentos e refrigerantes. Este é um plano simples que dá condições de concorrência equitativas para a indústria de alimentos, e deve ser adotado pelo Ministério da Saúde".
O cardiologista e diretor de ciência da Ação sobre o Açúcar, Dr. Aseem Malhotra acrescenta: "A adição de açúcar aos alimentos não tem nenhum valor nutritivo. (...) Além de ser uma das principais causas da obesidade, há cada vez mais evidências de que a adição de açúcar aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2, síndrome metabólica e esteatose hepática. Devemos proteger as crianças particularmente a partir deste perigo para a saúde pública. A indústria de alimentos precisa reduzir imediatamente a quantidade de açúcar que eles estão adicionando, particularmente aos alimentos das crianças, e parar com a  publicidade maciça dirigida às crianças sobre lanches altamente calóricos e refrigerantes ".
A nutricionista e diretora da campanha da Ação Sobre o Açúcar, Katharine Jenner também tem algo a dizer: "Você pode pessoalmente decidir abandonar o açúcar e ir reduzindo gradualmente a quantidade que você usa. E vai saber quando você parou de usar açúcar no seu chá ou café. Mas e o açúcar que ingerimos sem saber, contidos nos alimentos industrializados? Sobre esse nós não temos controle, ou pelo menos é de difícil controle.  Para realmente fazer a diferença para a nossa alimentação é necessário que os fabricantes de alimentos nos ajudem a comer menos açúcar. "
O professor de Endocrinologia Pediátrica da Universidade da Califórnia, San Francisco, Robert Lustig, autor do vídeo "Sugar, The Bitter Truth" acrescenta: "O senso comum e da indústria alimentar é dizer que todas as calorias são iguais. Mas a ciência diz que o açúcar é diferente, que as calorias do açúcar são tão perigosas quanto às do álcool. As crianças são os principais alvos das campanhas de marketing, e as vítimas menos capazes de resistir às mensagens publicitárias. Isso faz com que as bebidas açucaradas sejam o "álcool da infância", o que as torna obesas. Ao mesmo tempo, esta grande ingestão de açúcar tende a colocar as crianças em maior risco de desenvolver a esteatose hepática e diabetes ".
Já o professor assistente de medicina na Universidade de Ottawa, Canadá, Yoni Freedhoff: "Além da adição de açúcar  em praticamente tudo o que comemos. O pior ainda é a utilização de açúcar como forma de pacificar, entreter e premiar as crianças. Isso tornou-se uma cultura. É hora de questionarmos o nosso atual status quo açucarado, que muitas vezes inspira raiva e ultraje. Precisamos voltar ao consumo do açúcar normal dos alimentos e relegar o regalo açucarado no máximo para o papel de um deleite ocasional, em vez de seu papel atual presente todos os dias, a qualquer hora, como uma muleta para necessidades afetivas" .
E para finalizar o professor de Epidemiologia Clínica da Universidade de Liverpool, Reino Unido, Simon Capewell diz: "O açúcar é o novo tabaco. Em todos os lugares pais e crianças inocentes são assediados por bebidas açucaradas e alimentos lixo. Isso porque a indústria de alimentos é cínica e centrada no lucro e não na saúde. A epidemia da obesidade já está gerando uma enorme carga de doença e morte. Obesidade e diabetes já custa ao Reino Unido mais de 5 bilhões de liras esterlinas a cada ano. Sem a regulamentação, estes custos excederão 50 bilhões até 2050 ".



Para mais informações ou entre em contato:
● Nacional PR - David Clarke: david@rock-pr.com 07773 225516
● Presidente de Ação Sobre o Açúcar, professor Graham MacGregor: 07946 405617, g.macgregor @ qmul.ac.uk    
● Cardiologista e Diretor de Ciência de Ação Sobre o Açúcar, Dr. Aseem Malhotra: 07786 075842 aseem_malhotra@hotmail.com
● Nutricionista e Diretora da Campanha de Ação para a Sugar, Katharine Jenner: 020 7882 6018 ou 07740 553298, k.jenner @ qmul.ac.uk   
site http :/ / www.actiononsugar.org/ será ao vivo 09.01.14, com a lista completa dos objetivos do grupo
Tweet https://twitter.com/actiononsugar # LessSugar
Ref 1 - Consultores especialistas globais da Ação Sobre o Açúcar:
Presidente: Professor Graham MacGregor
Diretor Ciência: Dr Aseem Malholtra
Professor Andrew Rugg-Gunn 
Professor Aubrey Sheiham
Professor David Haslam
Professor Jack Cuzick
Professor Jack Winkler,
Professor John Wass
Professor Peter Sever
Professor Philip James
Professor Simon Capewell
Professor Sir Nicholas Wald
Professor Timothy Lang
Dr. Mike Rayner
Dr. Robert Lustig (EUA)
Dr. Yoni Freedhoff ( Canadá)
Consultores especializados não-médicos
Malcolm Kane
Neville Rigby
Tam Fry Ref 2 - F Ele, HC Brinsden e GA MacGregor de 2013 a redução de sal no Reino Unido:. uma experiência bem sucedida em saúde pública. http://www.nature.com/jhh/journal/vaop/ncurrent/abs/jhh2013105a.html Ref 3 - Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (NICE). Orientação sobre a prevenção da doença cardiovascular no nível populacional. .. AGRADÁVEL de 2010http://guidance.nice.org.uk/PH25 Ref 4 -. Departamento de Saúde de 2011 Saudável vive, as pessoas saudáveis. https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/213720/dh_130487.pdf Ref 5 - Detalhes do inquérito da tabela de dados A pesquisa olhou para 20 produtos de todos os principais supermercados (Aldi, ASDA , Co-op, Islândia, Lidl, Marks and Spencer, Morrison, Sainsbury, Tesco e Waitrose). O teor de açúcar dos produtos foram arredondados para uma casa decimal. Os dados foram coletados na loja e on-line a partir de varejistas e sites dos fabricantes em janeiro de 2014. fabricantes de alimentos não são obrigadas por lei a separar açúcares adicionados (também conhecidos como "extrínsecos" e "não-leite extrínseca 'açúcar) de açúcares naturais (também conhecido como açúcar "intrínseco" do ex frutas e laticínios) em um rótulo nutricional.



- See more at: http://www.actiononsalt.org.uk/actiononsugar/Press%20Release%20/120017.html#sthash.kBvWemUj.dpuf

sábado, 8 de novembro de 2014

QUAL O PIOR ARROZ BRANCO OU AÇÚCAR?

      Conheço gente bem informada quanto aos alimentos que diz com naturalidade que arroz branco é tão ruim quanto açúcar. Essa comparação  coloca o açúcar em pé de igualdade com o arroz refinado. Isso vai ao encontro dos interesses dos traficantes de açúcar que costumam comparar açúcar (um veneno) com alimentos com o objetivo de criar confusão. Uma experiência famosa, salvo engano relatada no Livro dos Fatos de Isaac Asimov, diz que galinhas que foram submetidas a uma mono-dieta de arroz branco e água, ao cabo de uma semana contraíram a doença beribéri.  A continuação da pesquisa mandava que o arroz branco fosse retirado e no lugar fosse colocado arroz integral. Resultado as galinhas recuperavam a saúde rapidamente. O beribéri a rigor nem doença é, e sim uma espécie de subnutrição grave.
      Levando em consideração esse fato dá para se concluir que o arroz branco presente na dieta humana não constitui problema de saúde pública, posto que ninguém come arroz branco puro, consome-o combinado com outros alimentos. Claro que quem opta pelo arroz branco perde as fibras, vitaminas e minerais que fazem parte do arroz integral. O arroz branco, portanto, é apenas um alimento pobre constituído basicamente de amido. Não dá para comparar com o açúcar que é um veneno segundo o doutor William Coda Martin. Veneno que confere caráter patogênico à dieta do homem civilizado, digo eu.
       Creio que nem um cientista louco deixaria galinhas comendo exclusivamente açúcar e água para ver o que acontece porque o resultado é previsível. E, como disse certa vez Calvin ao seu tigre Haroldo: "Não se faz uma pergunta quando a gente já sabe qual é a resposta".